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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Premiação e exibição de “A General“ no Ibirapuera encerram a 40ª Mostra
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03 de Novembro de 2016
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Premiação e exibição de “A General“ no Ibirapuera encerram a 40ª Mostra

Nesta quarta-feira, dia 2/11, ocorreu a cerimônia de encerramento da 40ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, conduzida por Renata de Almeida, diretora da Mostra, e o apresentador Serginho Groisman na área externa do Auditório Ibirapuera, com a divulgação das obras premiadas e a exibição ao ar livre de A General.

O Júri, composto por Bette Gordon, Jeferson De, Lita Stantic, Nicolas Klotz, Peter Brosens e Vasco Pimentel concedeu, por unanimidade, o troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme da Competição Novos Diretores para El Amparo, de Rober Calzadilla.

“Pela maestria e inteligência com que retrata as diversas ferramentas da linguagem cinematográfica para transcender a relevância temática da história e criar uma experiência humana universal e fílmica”, justificaram a escolha Jeferson De, em português, Vasco Pimentel, em inglês, e Lita Stantic, em espanhol.

Em um vídeo enviado à Mostra, o diretor venezuelano agradeceu. “Queria aproveitar para dedicar esse prêmio aos dois sobreviventes, meus amigos, Pinilla e Chumba, à vila de Amparo, aos atores e à equipe. A todo esse grupo humano que nos acompanhou na aventura que foi fazer esse filme”.

Além disso, o Júri conferiu duas Menções Honrosas às atrizes Mirjana Karanovic, de A Boa Esposa, e Lene Cecilia Sparrok, de Sámi Blood.

Jeferson De leu a justificativa do grupo, dada “pela atuação de personagens femininas fortes, que recusam a aceitar os papéis impostos a elas pela sociedade em ambos os filmes, dirigidos por mulheres”.

Por meio de uma mensagem, Lene falou sobre a láurea. "Esse é meu primeiro prêmio da vida. Gostaria de agradecer minha irmãzinha, que também participa do filme. Sem ela, eu não estaria aqui hoje”.

Nesta edição, o Júri concedeu um novo prêmio para o filme que expandiu a narração clássica através de campos mais experimentais da narrativa cinematográfica. O primeiro Prêmio Abbas Kiarostami foi para o iraniano MAAT, de Saba Kazemi, “pela maneira arriscada e inovadora com que retrata a confusão contemporânea como se fosse uma atuação ao vivo filmada com uma dúzia de atores surpreendentes em um apartamento de Teerã atual”.

No palco, Kazemi falou sobre a homenagem. “Agradeço ao Júri, à Mostra, à minha maravilhosa equipe e à minha família. O nome Abbas Kiarostami é muito importante para mim”. Em persa, o diretor elogiou “todos os que trabalham duro para fazer cinema no Irã".

Os espectadores que passaram pelas salas de cinema no decorrer das últimas duas semanas também escolheram seus filmes preferidos. O Prêmio do Público de Melhor Ficção Internacional foi para The Handmaiden, do sul-coreano Park Chan-Wook.

Gurumbé. Canções de Sua Memória Negra, de Miguel Ángel Rosales, e Gaga - O Amor Pela Dança, de Tomer Heymann, dividiram o Prêmio do Público de Melhor Documentário Internacional. Rosales e Heymann, por meio de vídeos projetados para o público, agradeceram a escolha.

O Prêmio do Público de Melhor Ficção Brasileira foi para Era O Hotel Cambridge, de Eliane Caffé –o título também recebeu da Spcine o valor de R$ 35 mil.

A diretora agradeceu: “a Mostra é um pedaço da memória. E, para nós, sempre é um programa muito maior do que ver filmes”. No palco, ela passou a palavra a Isam Ahmad Issa, refugiado palestino que vive no hotel retratado pelo longa-metragem. “A arte é uma ferramenta muito inteligente e bonita em todo o mundo. Nós, como refugiados, lutamos para conseguir integração com o povo brasileiro”, disse. Carmen Silva, líder da FLM (Frente de Luta por Moradia), também falou: “que essa Mostra deixe uma mensagem bem clara, a mensagem da tolerância, porque é isso o que o mundo precisa, que sejamos mais tolerantes”.

Já o Prêmio do Público de Melhor Documentário Brasileiro foi para o filme de Vincent Carelli, Martírio, que recebeu, ainda, R$ 15 mil da Spcine.

“Agradeço o espaço que foi dado nesse importantíssimo festival para ajudar a correr o Brasil a dar esse grito para ver se a gente consegue interromper o genocídio que acontece todo dia no Mato Grosso do Sul. Dedico esse prêmio aos índios guarani-kaiowá”, discursou Carelli.

O Prêmio da Crítica desta edição da Mostra foi para um título estrangeiro e um nacional. O japonês Depois da Tempestade, de Hirokazu Kore-eda, recebeu o Prêmio de Melhor Filme Internacional.

Em nome dos críticos, o jornalista Luiz Carlos Merten explicou o porquê da decisão. “Por meio de cenas simples e de diálogos profundos, o diretor faz o retrato de todo um mundo que nos fala de emoção e sentimento de uma maneira única”.

Kore-eda, em vídeo, agradeceu: “Já ganhei o Prêmio do Público por Pais e Filhos. Também já tive a oportunidade de participar desta Mostra como membro do Júri. Então, estou muito feliz por receber esse prêmio hoje”.

O Prêmio da Crítica de Melhor Filme Brasileiro foi para o documentário Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga.

Merten também leu a justificativa: “o filme celebra uma figura extraordinária de ator, de pai, de cidadão, de homem e também faz um retrato do Brasil e do povo brasileiro”.

Beto Brant, presente na cerimônia, comentou: “gostaria de agradecer a vocês, jornalistas e críticos, que pensam no nosso cinema, que elaboram, que escrevem e que repercutem. A Mostra fez uma homenagem digna a esse grande artista”.

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema concedeu o Prêmio da ABRACCINE de Melhor Filme Brasileiro de Diretor Estreante para Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira.

Humberto Silva, representante da ABRACCINE, explicou a preferência da associação: “pelo equilíbrio de estilística autoral e o diálogo com o grande público”.

Presente, a diretora Cristiane Oliveira falou algumas palavras: “esse filme é fruto das políticas de descentralização e de diversificação de investimentos que se consolidaram nos últimos anos”.

O Prêmio ABRA de Melhor Roteiro, da Associação Brasileira de Autores Roteiristas, foi também para El Amparo, de Rober Calzadilla.

Thiago Dottori, vice-presidente da ABRA, leu o texto escrito pelos membros da organização sobre a obra: “por contar de forma corajosa e tridimensional uma história que se destaca pela relevância, urgência e universalidade”.

Em vídeo, Karin Valecillos, autora do roteiro, retribuiu o prêmio: “quero agradecer aos jurados da associação e à Mostra, por encorajar e dar sentido a um ofício tão complexo como o de ser roteirista”.

O Prêmio Humanidade foi entregue postumamente para o cineasta polonês Andrzej Wajda, falecido em outubro deste ano e alvo de uma retrospectiva durante a 40ª Mostra. O Prêmio Leon Cakoff homenageou três figuras emblemáticas do cinema. O diretor italiano Marco Bellocchio, o cineasta americano William Friedkin, e ator Antonio Pitanga.

Confira a lista de vencedores da 40ª Mostra

Ao final da cerimônia, Serginho Groisman quebrou o protocolo para homenagear sua história de longa data com o evento. “A Mostra sempre trouxe muita diversidade com seus filmes, trouxe filmes de países que viviam uma liberdade que a gente não conseguia viver aqui. Então, é importante ressaltar que, além de toda essa festa, a gente tem na Mostra um histórico de luta muito franca e aberta pela liberdade de expressão”, discursou. Em seguida, ele e Renata de Almeida apresentaram o clássico A General.

Exibição de "A General"


A iminência da chuva não afastou o público que se aglomerou com almofadas, cestas de piqueniques ou que apenas sentou no gramado para a exibição do filme A General (1926), comédia clássica do cinema mudo dirigida por Buster Keaton e Clyde Bruckman que teve acompanhamento musical da Orquestra Heliópolis, sob a regência do maestro norte-americano Robert Israel, compositor da nova trilha sonora, que fez sua estreia mundial.

Thais Passos, de 11 anos, estava com sua mãe passeando pelo parque quando viu que teria um evento com orquestra. A garota, que toca trompete em uma banda marcial, logo se interessou e se posicionou bem na frente do palco. “Nós já moramos perto do Instituto Baccarelli e nunca vimos um filme com orquestra junto, estamos ansiosas”, contou Viviane Passos, 41, mãe da garota.

Luís Amaral, 28, já veio duas vezes às sessões ao ar livre no Ibirapuera e, neste ano, chamou Letícia Crozara, de 25 anos, para acompanhá-lo: “para mim, o que chama mais atenção é a orquestra. O fato de eles tocarem ao vivo, por mais de uma hora em sincronia com o filme é algo impressionante”.

Regiane Thahira, 37, veio pela primeira vez no ano passado para ver os amigos que fazem parte da Orquestra de Heliópolis tocarem. Dessa vez, ela voltou com os mesmos amigos, agora como público para apreciarem o trabalho dos colegas da orquestra Juvenil de Heliópolis. Um deles é Bryan Diaz, 23: “foi um experiência bem gratificante. Tocar uma trilha sonora enquanto é exibido um filme é algo muito diferente do que estamos acostumados. O público gostou e repercutiu bastante. A minha expectativa para ver é grande, os alunos são muito dedicados”.

“Venho nas sessões da Mostra no Ibirapuera desde 2012. O que eu mais gosto é o fato de ser ao ar livre e acessível. É um evento cultural tão significativo, pelo Buster Keaton, pela orquestra e isso acontece de uma maneira muito inclusiva, qualquer um pode vir, trazer a família, cachorro. Esse convívio é muito legal”, contou Ana Flávia Bezerra, 35.

Durante a sessão, o público reagiu às peripécias de Buster Keaton com aplausos e risadas. Ao fim da projeção, a orquestra foi ovacionada e o maestro Robert Israel agradeceu a oportunidade de participar do evento: “eu estou muito feliz de estar aqui em São Paulo regendo a orquestra Juvenil do Instituto Baccarelli. Eu quero dizer que essa trilha sonora é difícil até para músicos profissionais e esses jovens foram muito bem”.

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