43ª Mostra
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
English Version
VinhetaPôster
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

info@mostra.org

X
home >

HOMENAGENS - 40ª Mostra


MARCO BELLOCCHIO | WILLIAM FRIEDKIN | ANTONIO PITANGA | ANDRZEJ WAJDA


MARCO BELLOCCHIO


Prêmio Leon Cakoff

Um dos nomes mais determinantes nos rumos da história do cinema nos últimos 50 anos, Marco Bellocchio é dono de uma das mais emblemáticas e decisivas filmografias da Itália. Mantendo-se fiel ao seu cinema e sem fazer concessões, Bellocchio chega aos seus mais de meio século de carreira na plenitude do vigor estético e discursivo.

Descendente do neorrealismo, Bellocchio emergiu como um dos nomes centrais do cinema político italiano dos anos 1960 e 1970, movimento marcado pela urgência de retratar um mundo em transformação, em que os jovens e revolucionários questionaram os conceitos de justiça e solidariedade vigentes. Porém, diferente de outros realizadores associados a esse momento, Bellocchio tratou a política por meio de escolhas bastante particulares, evitando a denúncia escancarada com filmes em que a construção narrativa e estética se sobrepõe à reconstrução objetiva dos fatos.

Filho de um advogado e de uma professora, Bellocchio nasceu em 1939, na província de Piacenza, na Itália. Teve educação católica na adolescência e, no final da década de 1950, ingressou no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma, onde conheceu os jovens Paulo Cesar Saraceni, Gustavo Dahl e Glauber Rocha, que mais tarde, de volta ao Brasil, dariam início ao Cinema Novo.

Bellocchio parte para Londres e estuda na Slade School of Fine Arts. Ao retornar da Inglaterra, dirige De Punhos Cerrados (1965), seu primeiro longa-metragem. A história do jovem epilético que não mede esforços para se libertar da estagnação e corrosão de sua família burguesa lhe trouxe fama internacional e transformou o ator Lou Castel, protagonista do filme, em uma espécie de ícone de contestação de sua geração.

Dois anos mais tarde, lança A China Está Próxima (1967), vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, e que retrata o mal-estar social às vésperas do Maio de 68. Nessa época, Bellocchio se aproxima da militância política por meio da União de Comunistas Italianos, período em que seu ativismo reflete de forma mais tácita em sua obra, como no segmento Discutiamo, Discutiamo, do filme Amore e Rabbia (1969), e em Sbatti il Mostro in Prima Pagina (1972). Ainda nos anos 1970 realiza Marcia Trionfale (1976) e Il Gabbiano (1977), adaptação de A Gaivota, de Tchekhov.

Começa a década seguinte dirigindo Salto no Vazio (1980), vencedor dos prêmios de melhor atriz e ator no Festival de Cannes, e Olhos na Boca (1982). Em meados dos anos 1980, uma parceria com o psicanalista Massimo Fagioli resultaria em três filmes. O primeiro deles, Diabo no Corpo (1986), livremente inspirado no romance homônimo do francês Raymond Radiguet, narra a paixão proibida de um estudante por uma mulher cujo marido está na prisão por ter ligações com movimentos radicais, e que chocou o público na época ao trazer uma cena explícita de sexo. As questões psicanalíticas e estéticas ficariam ainda mais evidentes no trabalho seguinte, o filme-ensaio O Processo do Desejo (1991), que recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Berlim. A colaboração com Fagioli ainda renderia Il Sogno della Farfalla (1994).

Realiza em seguida Intrusa (1999) e A Hora da Religião (2002), e em 2003, dirige Bom Dia, Noite, em que deixa o realismo de lado para refletir sobre a história do sequestro e assassinato de Aldo Moro, ex-primeiro ministro italiano e líder democrata-cristão pelos Brigadas Vermelhas. Já em Vencer (33ª Mostra), de 2009, Bellocchio mescla encenação com imagens de arquivo ao se debruçar sobre a incerta biografia de Ida Dalser, que afirmava ser a primeira mulher de Benito Mussolini e mãe de seu primogênito.

Nesta última década, dirige Irmãs Jamais (2010, 35ª Mostra), feito a partir de filmagens realizadas ao longo de dez anos do workshop que o diretor organiza na pequena cidade de Bobbio; A Bela que Dorme (2012, Prêmio da Crítica da 36ª Mostra), inspirado no caso real de Eluana Englaro, jovem que após 17 anos em estado vegetativo teve seus aparelhos desligados, em um episódio que dividiu a Itália; e Sangue do Meu Sangue (2015).

Em 2006, na 30ª Mostra, a retrospectiva Cinema Político Italiano - Anos 60 e 70, exibiu seus dois primeiros longas-metragens, ao lado de obras de outros diretores desse período, como Francesco Rosi, Elio Petri, Giuliano Montaldo, Ettore Scola e os irmãos Taviani. Pela sua carreira, recebeu em 2011 o Leão de Ouro no Festival de Veneza, e em 2015, o Leopardo de Honra no Festival de Locarno.

Para Bellocchio, o cinema é essencialmente forma, como ele próprio já afirmou: “diante da imagem, a mensagem deve dar um passo atrás”. O que não significa que o cineasta não se interesse por questões morais. Pelo contrário, seu trabalho é engajado e busca sua razão por outros caminhos, menos explícitos, mas ainda assim intrínsecos à ética dos indivíduos, e que, no fim das contas, reflete a ética de toda sociedade. Se viver é um ato político, o olhar do realizador italiano está mais interessado na verdade de suas personagens do que na verdade dos fatos.

Além de assinar a arte do cartaz deste ano, a 40ª Mostra apresentará seus mais recentes trabalhos, Tenha Bons Sonhos e o curta-metragem Pagliacci, assim como exibirá alguns dos mais significativos e importantes filmes de sua trajetória.


MARCO BELLOCCHIO | WILLIAM FRIEDKIN | ANTONIO PITANGA | ANDRZEJ WAJDA
43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio Master 

Itaú

Patrocínio 

SPCINE
São Paulo Capital da Cultura
Cidade de São Paulo
Sabesp
BRDE
FSA
Ancine

Parceria 

Sesc
CPFL Energia

Apoio 

Projeto Paradiso
Imprensa Oficial
Governo do Estado de São Paulo

Copatrocínio 

Petra

Colaboração 

Masp
Renaissance
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Jazz Sinfônica
TV Cultura
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox Tickets

Transportadora Oficial 

Audi

Promoção 

Folha
Canal Curta TV
Rádio CBN
Telecine
Globo Filmes
TV Cultura
Arte1

Realização 

Mostra
ABMIC
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Pátria Amada Brasil
ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema © 2019