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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Andreas Schaap, diretor de “O Último Vagão”
03 de Novembro de 2016
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“Dá tanto trabalho fazer filmes que não quero gastar isso em nada”

Depois de passar dois anos tentando financiar o projeto de um filme, o diretor Andreas Schaap resolveu seguir o estilo rock’n’roll, como ele mesmo define. Escreveu um roteiro barato, que pudesse ser filmado sem passar pela burocracia de nenhuma comissão. A história de O Último Vagão dá um salto enorme: começa em um trem atingido por uma avalanche e termina dentro de um quarto de hospital. “Eu não gostaria de fazer um filme sobre um trem que fica preso na avalanche e por 90 minutos as pessoas tentam escapar, isso seria o filme mais simples do mundo, que já foi feito mil vezes”, diz.

Como começou esse projeto?
Começou com o desejo de fazer um filme que não fosse muito caro. Queria um projeto que fosse mais fácil de financiar que meu filme anterior, que demorou dois anos para conseguir investimentos. Desenvolvi o roteiro com um orçamento pequeno em mente, com duas locações, seis personagens principais e uma história pessoal. Começa como um filme de terror, muito claustrofóbico, onde um grupo de pessoas ficam presas em um trem que foi atingido por uma avalanche. Depois descobre-se que isso era fruto da imaginação de um paciente em coma que quer acordar. É pessoal porque minha mãe teve Alzheimer por muito tempo e eu sempre me perguntava o que se passava na cabeça dela. Havia um desejo que me conectar com ela mais uma vez e nesse filme eu faço isso.

Além da sua experiência, que tipo de pesquisa você fez?
Li muitas entrevistas e conheci pessoas que tiveram experiências de quase morte. E o interessante é que não importa a religião ou crenças, todos descrevem as mesmas coisas, como uma luz forte, um fim de um túnel, experiências fora do corpo. Acho que esse momento é como ter um pesadelo antes de ir para luz, reviver aquilo que está na sua cabeça, seus pecados.

Cinema é uma maneira de você lidar com a sua própria realidade?
É uma maneira de lidar com meus pensamentos, não necessariamente a minha realidade. Dá tanto trabalho fazer filmes que não quero gastar isso em nada. Um filme tem que ser interessante, essa é base do cinema, mas também quero passar uma mensagem. Por isso filmes de gênero me interessam, eles são sempre divertidos.

Tem algum gênero que te interessa mais?
Eu gosto de brincar com diferentes gêneros. Meu primeiro filme foi um uma mistura de terror, pornô e comédia romântica. Era algo entre Hostile (2014) e Uma Linda Mulher (1990). Eu gosto de extrapolar os limites dos gêneros e de ficar em um lugar intermediário. O Último Vagão, por sua vez, é um filme de terror que no fim se torna um drama. Eu não gostaria de fazer um filme sobre um trem que fica preso em uma avalanche e por 90 minutos as pessoas tentam escapar, isso seria o filme mais simples do mundo, que já foi feito mil vezes. Não é isso que me interessa.

Você disse que fez esse filme porque queria fazer um trabalho barato. É muito difícil conseguir financiamento para cinema na Alemanha?
Depende do filme que você quer fazer. Se é um como O Último Vagão, é quase impossível. Na Alemanha há certos filmes que são fáceis de fazer: comédias típicas, dramas históricos, e só. Eu gosto da ideia de fazer cinema de uma maneira rock`n`roll, sem dinheiro algum, lutando para que ele seja visto para você conseguir algum reconhecimento. Assim talvez seja mais fácil para conseguir investimento para seu próximo trabalho.

Juliana Deodoro
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