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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Santiago Dellape, diretor de “A Repartição do Tempo”
24 de Outubro de 2016
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“Me interessa fazer um cinema com o qual o público se identifique”

Santiago Dellape usou sua própria rotina como inspiração para A Repartição do Tempo. Funcionário público, ele trabalha na Câmara dos Deputados e brinca que o filme foi baseado em fatos. “Foi a observação diária no coração da burocracia”, conta.

No longa, o chefe de uma repartição pública usa uma máquina do tempo para duplicar seus funcionários e aumentar a produtividade. Dada a dificuldade de fazer uma ficção científica real, o diretor diz que a saída foi fazer uma comédia. “O filme trata da viagem no tempo e da burocracia e acaba sendo uma paródia. Rimos da nossa própria desgraça”.

O filme é mais uma ficção científica ou mais uma comédia?
Sem dúvida, é mais comédia. A ficção científica é só uma premissa porque no final das contas, de ciência mesmo, tem muito pouco. O filme fala sobre o Repi, uma repartição de registro de patentes e sobre um cientista que quer registrar uma máquina do tempo. Ninguém dá muita bola para ele, mas um dos funcionários aciona a máquina acidentalmente e causa uma ruptura do espaço-tempo. O chefe da repartição vê na máquina uma oportunidade de aprisionar os funcionários que não querem trabalhar. No fim, mostramos a saga dos funcionários para tentar se livrar deste cativeiro e como a burocracia é uma máquina paquidérmica.

Você tem esse interesse em ficção científica?
Me interessa não só a ficção científica, mas também todos os gêneros que o cinema brasileiro parece ignorar. A gente tem uma mão muito boa para dramas sociais e para as comédias mais rasas, mas não vejo filmes brasileiros de terror, aventura, fantasia, ficção científica. Se não tem ninguém fazendo, com certeza quero ser a pessoa que vai fazer isso.

E qual a dificuldade de fazer filmes de gênero no Brasil?
A primeira questão é que o público não tem a cultura de ver filme brasileiro de gênero. Isso, de cara, atrapalha, porque as pessoas te levam em descrédito. Me interessa fazer um cinema com o qual o público se identifique porque eu acho que o cinema brasileiro contemporâneo está muito distante do público. Como tudo no Brasil, o cinema também é polarizado: ou você faz filme de arte que ninguém entende e ninguém gosta ou faz comédia da Globo, quando, na verdade, existe um caminho do meio. É possível fazer um filme de gênero que não seja vazio. Meu filme discute algumas questões trabalhistas, de nepotismo, da cultura do funcionalismo público, da máquina emperrada.

Como era o clima no set?
Não foi dos melhores porque o filme trata basicamente de uma questão trabalhista e no set de filmagem nós tínhamos um cronograma muito enxuto para muito filme. Gravamos em quatro semanas, quando deveria ter sido em seis. Acabamos extrapolando as horas diárias e isso foi gerando problemas, como um motim em determinado momento. E sem dúvida me chamaram de Lisboa [o personagem do chefe da repartição no filme]. Na época, não foi engraçado, mas bem metalinguístico. No fim, todo mundo recebeu as horas extras, que foram descontadas do meu cachê.

Juliana Deodoro
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