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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Wajda é homenageado durante o Polish Day
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17 de Novembro de 2016
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Wajda é homenageado durante o Polish Day

Nos últimos anos, a Mostra tem apresentado em sua programação um olhar mais detido sobre a cinematografia de um país específico ou região. Alemanha, Coreia do Sul, Espanha e os países Nórdicos foram alguns dos que em edições anteriores tiverem seus filmes exibidos em Focos distintos dentro das duas semanas do evento. Nesta 40ª Mostra, foi a vez do cinema polonês, que teve seus filmes contemporâneos e clássicos projetados dentro do Foco Polônia.

Além de novos filmes, o Foco Polônia contou, dentro da programação da Mostra, com a apresentação de O Decálogo, de Krzysztof Kieślowski, assim como cinco de seus curtas documentais; e com uma retrospectiva do recém-falecido cineasta Andrzej Wajda, que também foi homenageado com o Prêmio Humanidade.

No último dia 26 de outubro, ocorreu no Espaço Itaú de Cinema - Augusta o Polish Day, dia dedicado a exibição dos filmes poloneses que integraram a Mostra, além da mesa de debate “O Cinema da Inquietação Moral”, que discutiu os caminhos e as transformações do cinema da Polônia.

Contudo, antes do debate, o Prêmio Humanidade póstumo de Andrzej Wajda foi entregue para o crítico polonês Tadeusz Lebelski. “A Mostra começou a trabalhar nisso no ano passado”, disse Renata de Almeida, para em seguida explicar a existência do prêmio. “O Prêmio Humanidade foi criado para celebrar os cineastas que realizam um trabalho humanista em seus filmes, e em uma triste coincidência Wajda morreu recentemente”, justificou. Para Renata, “através do cinema dele conhecemos a história da Polônia e do mundo”, disse antes de entregar o prêmio a Lubelski.

O crítico, que escreveu uma biografia de Wajda, considerado um dos estudos mais importantes de sua obra, agradeceu a honraria. “Wajda ganhou muitos prêmios, e todos sempre foram muito importantes pra ele. Muito obrigado, Mostra, por essa primeira retrospectiva de sua obra”.

Além de Lubelski, o debate contou com a presença de Ela Bittencourt, curadora do Foco Polônia, e do jornalista e crítico Luiz Carlos Merten. Ela, polonesa radicada no Brasil, abriu a conversa fazendo uma relação com a série de filmes de Kieślowski, que foram exibidos originalmente na 13ª Mostra. “O Decálogo passou pela primeira vez em 1989, simbolicamente para nós quando o muro caiu e nossa democracia foi retomada”, disse.

Questionado por Ela sobre o tema que dá nome ao debate, Lubelski relativizou, mas relacionou com o período socialista que regeu a política do país entre 1944 e 1989. “O ‘cinema da inquietação moral’ é algo que podemos dizer de todos os filmes, mas é claro que tem um significado específico pelo momento político da Polônia naquela época”, explicou.

É nesse contexto que o cinema de Wajda, segundo ele “um autor do cinema histórico”, emerge. “Ele começou essa oposição com seus primeiros filmes”, falou para então relacionar com o efeito que sua obra teve no público. “As pessoas estavam cheias da situação política e esses filmes despertaram algo nelas”.

Sobre a censura do governo ao cinema, em especial nos filmes de Wajda, o crítico polonês ponderou sobre aquele contexto. “Isso era uma atuação do sistema, a que todos estavam submetidos. Nenhum desses filmes foram condenados pela censura na prática. Todos acabaram indo para a tela, mesmo os que foram alterados, como O Homem de Mármore (1976), em que algumas de suas cenas foram incluídas posteriormente em O Homem de Ferro (1981)”, disse para, logo em seguida, relembrar uma frase do historiador húngaro Peter Kenez, em que ele diz que “quem não assistiu ao Homem de Mármore no período comunista não tem ideia do que o cinema é capaz”.

Para Luiz Carlos Merten, a relação com Wajda foi determinante em um período de descobertas cinematográficas. “Eu era muito jovem quando na reitoria na UFRGS ocorrera alguns ciclos de cinema, como do cinema soviético e do expressionismo alemão. E uma delas foi de cinema polonês, e foi decisiva pra mim, pensando principalmente em Cinza e Diamantes (1958)”, contou, ao lembrar da icônica cena da estátua de Cristo de cabeça para baixo. “Wajda é um cineasta com enorme capacidade de criar imagens muito eloquentes”.

Das entrevistas que realizou com Wajda, Merten destacou uma feita na metade da década de 70. “Entrevistei ele em 1976, no momento do lançamento de O Homem de Mármore, quando por aqui estávamos começando uma abertura [política] gradual. E quando ele ganha a Palma de Ouro [em Cannes, por O Homem de Ferro] em 1981, estávamos vivendo aquilo de O Homem de Mármore, com a ascensão das lideranças sindicais, e com algum atraso vivíamos isso que ele descrevia no filme. E isso era inspirador em uma época de repressão”, concluiu.

Felipe Mendonça Moraes

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