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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Nicolas Klotz e Élisabeth Perceval falam sobre seu cinema em masterclass
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09 de Novembro de 2016
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Nicolas Klotz e Élisabeth Perceval falam sobre seu cinema em masterclass

Na última sexta-feira (4), o casal de cineastas franceses Nicolas Klotz e Élisabeth Perceval esteve no CineSesc para apresentar seu mais recente filme, Mata Atlântica, curta filmado em São Paulo, que foi seguido por uma masterclass, em que falaram do processo de realização da obra, da relação com o cinema digital, e de sua dinâmica de trabalho em conjunto.

“Nós estamos muito emocionados em apresentar o filme aqui, pois ele nasceu justamente nessa sala”, disse Klotz, ao comentar sobre a sala de cinema, que além de ser uma das principais locações do curta-metragem, abrigou uma retrospectiva da dupla em 2015, e onde, em sua abertura, o projeto se iniciou.

O mediador do encontro, o crítico de cinema Leonardo Luiz Ferreira, na introdução ao trabalho de Klotz e Perceval, resumiu algumas das principais características do seu cinema. “A aproximação com personagens marginais, o trabalho com não-atores, e filmes muito secos, muito austeros, mas com um olhar muito afetivo sobre seus personagens”, afirmou o crítico, para completar com um detalhe sobre o método de trabalho, e que originou Mata Atlântica: curtas e médias que nascem da pesquisa para um projeto de longa-metragem.

Élisabeth Perceval começou a masterclass definindo em que lugar esse novo curta se encontra na filmografia deles. “Mata Atlântica é uma etapa nova do nosso trabalho; começamos a trabalhar nele antes de termos dinheiro”, disse, explicando, em seguida, como começa o seu processo de construção do roteiro. “Normalmente fazemos uma imersão antes de realizar o filme, que dura de um a dois anos, e aí então eu começo a fazer o roteiro”. Para fazer essa imersão, a relação com o país se intensificou. “Viemos uma dezena de vezes ao Brasil, e acumulamos muitas fotos e sensações que colocamos no filme”.

Inspirados pelo parque Trianon, e pela estátua do Fauno, de Vítor Brecheret, presente no local, Élisabeth contou o efeito proveniente de seu primeiro contato com o lugar. “Quando entramos no parque Trianon, tivemos a sensação de como se a cidade desaparecesse; eu comecei a sentir esse lugar como uma pessoa, que resiste frente à violência da cidade; a força da resistência pela doçura”, disse.

Questionados sobre como enxergavam a questão do passado que deixa resquícios evidentes no presente, um dos temas do filme, Perceval respondeu: “a maneira como os homens são mortos e a natureza destruída produzem espíritos que vão influenciar os vivos. Tentamos filmar isso, e não dizer, pois o cinema pode revelar algo que os olhos não podem ver”.

Para Nicolas Klotz um dos aspectos que mais lhe interessa em seus últimos filmes é a mudança tecnológica. “A revolução do digital destruiu muita coisa do cinema, com essas câmeras que permitem que todos possam fazer um filme. A função do montador, por exemplo. Antigamente, o montador tinha um saber fazer que pouca gente sabia”, falou, para em seguida completar: “por isso, hoje, montamos nós mesmos os nossos filmes”.

Para o diretor francês, a mudança para o digital tem um desdobramento direto sobre a relação da escolha do elenco de um filme. “Sobre os atores é a mesma coisa, tenho a impressão que atores bons na película não são tão bons no digital. E um não-ator chega aberto para descobrir como fazer no digital. A tecnologia digital permite acompanhar essas ideias de forma mais livre”, afirmou.

“E isso muda completamente a relação com o roteiro, a liberdade em relação ao roteiro, você pensa muito mais na matéria do cinema, e isso é muito mais difícil”, complementou Élisabeth Perceval, dando um diferente ponto de vista sobre a relação com o cinema digital. “Ela [Perceval] esteve sempre durante as filmagens, íamos escrevendo o filme enquanto filmávamos, tudo era muito vivo”, afirmou Klotz sobre como essa nova dinâmica determinou a relação entre eles em Mata Atlântica.

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