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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Seminário discute a importância do cinema na construção da imagem dos países
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04 de Novembro de 2016
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Seminário discute a importância do cinema na construção da imagem dos países

No seminário internacional Cinema, Soft Power e os BRICS, realizado no Caixa Belas Artes durante a Mostra, duas coisas ficaram claras: primeiro, que existe um potencial para o intercâmbio econômico e criativo entre Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul e, em segundo lugar, que essa aproximação ainda é algo distante.

Fruto de uma parceria entre a Universidade de Leeds, o Instituto Iniciativa Cultural e a Spcine, o evento reuniu realizadores, gestores culturais e acadêmicos. Originado de um projeto desenvolvido pela Universidade de Leeds, o encontro uniu reflexões sobre as políticas de cinema e aquelas ligadas às relações internacionais. A ideia dos britânicos, ao impulsionar tal debate, é desfazer a ideia de que, no cinema, existe um só centro de poder.

“Procuramos pensar num diálogo entre as diversas culturas cinematográficas, tentando mudar a ideia de que existe um único centro cinematográfico, que seria Hollywood”, diz Stephanie Dennison, professora da Universidade de Leeds. "Pensando nos BRICS, seria natural ver a China como um centro. Mas nós quisemos pensar no Brasil, país que tem uma cultura cinematográfica rica, mas não tem a penetração internacional de outros países do BRICS.”

Acontece, porém, que, como pontuou André Sturm, presidente do programa Cinema do Brasil, até o início dos anos 2000, o Brasil tinha um cinema muito fechado em si. "Os filmes que viajavam, como `Cidade de Deus`, eram apenas exceções e não fruto de uma política", diz ele. Isso, segundo Sturm, foi mudando, pouco a pouco, a partir da política de estímulo às coproduções e de apoio à participação de filmes brasileiros em festivais levada a cabo pela Ancine (Agência Nacional de Cinema).

De acordo com Débora Ivanov, diretora da Ancine, foram lançadas no Brasil, nos últimos dez anos, 201 coproduções. Boa parte delas foi feita com países como Portugal, Argentina, França e Alemanha, reforçando a percepção de que as relações com os países do Brics são ainda frágeis - para não dizer inexistentes. Houve, nesse período, uma única coprodução com Hong Kong e uma produção com a Rússia.

"As coproduções são fruto de acordos bilaterais com dez países e de acordos multilaterais envolvendo 12 países. O mais recente deles é com a Índia", pontua Débora. "Esses acordos, para serem assinados, levam muitos anos. Isso tem de passar pelos órgãos oficiais e, depois, têm de ser aprovados pelas câmaras legislativas e ratificados pelos governos."

A importância do cinema no contexto do chamado soft power foi enfatizado ainda por Deborah Rossoni, gestora de projetos no setor audiovisual da Apex-Brasil. Segundo ela, por incrível que possa parecer, ainda há quem pense que vir ao Brasil é correr o risco de ser flechado. “Nós tentamos é apresentar um Brasil mais criativo por meio de projetos focados em cinco atributos: determinação, criatividade, qualidade, inovação e sustentabilidade”, diz.

Outra forma de mudar a imagem de um país por meio do cinema é, conforme pontuou Maurício Ramos, executivo de desenvolvimento econômico da Spcine, incentivar a realização de filmagens localmente. "A cidade de São Paulo vinha perdendo produções não só por questões burocráticas, mas por ser uma megalópole com problemas grandes de trânsito", afirmou Ramos. "O sistema [da film comission] entrou no ar em 15 de maio e, desde então, gerou 1,5 mil solicitações de filmagens."

Na esteira da fala do executivo da Spcine, André Sturm rememora o que aconteceu em Nova York, nos anos 1970: "A cidade tinha a imagem de um lugar ao qual não era possível ir. O prefeito de Nova York percebeu que podia mudar isso através da imagem. Ele criou a maçã, o I Love New York e uma film comission que facilitava a filmagem na cidade. Isso tudo ajudou a mudar a imagem da cidade".

Em meio a todas essas reflexões, a pergunta serviu de eixo ao debate foi: como unir todas essas questões em torno de um bloco como os BRICS? "Algumas pessoas perguntam: por que os BRICS? Então eu pergunto: Por que não os BRICS? Temos diferenças culturais e diferenças linguísticas, mas, a rigor, isso não é uma barreira de acesso", afirma Alessandra Meleiro, professora da Universidade Federal de São Carlos e Presidente do Instituto Iniciativa Cultural. "Nosso objetivo, com esse seminário, era ter um dia para reflexões e outro para um diálogo que pudesse se desdobrar em ações concretas."

Ana Paula Sousa

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