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Debate discute o legado do Cinema Novo
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02 de Novembro de 2016
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Debate discute o legado do Cinema Novo

“Esta sessão é dedicada a Dib Lutfi (fotógrafo de cinema morto aos 80 anos, no dia 26 de outubro), que nos deixou recentemente e foi o corpo, o movimento e os olhos do Cinema Novo”, com estas palavras Eryk Rocha apresentou a exibição de seu longa Cinema Novo, uma carta de amor, como ele mesmo definiu, ao movimento cinematográfico homônimo. A exibição ocorreu nesta segunda (31), no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca.

O longa foi precedido pelo curta-metragem Improvável Encontro, dirigido por Lauro Escorel, que narra a amizade e trajetória dos fotógrafos José Medeiros e Thomaz Farkas que se aventuraram pelo cinema na época abordada pelo documentário de Eryk Rocha.

Após a exibição do curta e do longa, ocorreu um debate com a presença do crítico Jean-Claude Bernardet e da equipe do documentário Cinema Novo: Edson Secco, editor de som; Eryk Rocha, diretor; e Diogo Dahl, produtor. O primeiro a tomar a palavra foi Bernardet: “Queria perguntar ao Eryk o porquê de tanta janela (formato da tela)”.

“Humberto Mauro dizia que cinema é cachoeira, e esse é um filme realizado na montagem, o corpo desse filme foi criado a partir do corpo de vários outros e nós escolhemos respeitar as janelas originais como uma forma de criar uma nuance da edição, que é o coração, o pulso do filme”, afirmou Eryk Rocha.

O documentário se inicia com uma sequência de cenas descontextualizadas em que personagens de vários longas brasileiros correm. “O filme trata o Cinema Novo como imagens de found footage, isso é uma apropriação do material e não uma reverência. O documentário não trata o Cinema Novo de forma fetichista, ele é uma espécie de declaração de independência do Cinema Novo (...) O que é muito bom porque existe, para muitos cineastas jovens, o peso histórico desse movimento, a sensação de que nada será igualado a esse período”, afirmou Jean-Claude Bernardet.

“Esse é um filme de muitas camadas e hoje existe uma espécie de ditadura do tema, mas olhar para uma obra por esse viés muitas vezes a reduz. Eu nunca me achei antropofágico, mas agora, olhando para esse documentário, acho que fizemos isso. Não é um filme sobre o Cinema Novo, é um filme com o Cinema Novo, um diálogo de gerações, uma carta de amor, um estado de espírito, uma tentativa de dar vida ao movimento (...) Acho prepotente fazer um filme sobre algo, acho isso muito totalitário, eu me interesso mais por como você atravessa a coisa e como você é atravessado por ela”, afirmou Eryk Rocha.

“Uma das coisas que mais nos motivou foi o descolamento temporal entre imagem e som, evidentemente que existem momentos de perfeita sincronia, mas a ideia era criar uma terceira coisa, uma experiência imersiva, sem medo de que ela soasse catártica”, contou Edson Secco.

Eryk Rocha falou ainda sobre o legado do Cinema Novo: “É a tentativa de amálgama entre estética e política. Não que todos os filmes tenham tido isso, mas existiu um desejo de invenção de uma linguagem própria em conexão com o seu momento. Essa postura me inquieta muito como cineasta. Que tempo é esse que estamos vivendo hoje? Como eu posso traduzir um mundo que tem mais câmeras do que pessoas em imagem e som?”.

Frederico Antonelli

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