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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Roteiristas fazem intercâmbio em debate da 40ª Mostra
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01 de Novembro de 2016
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Roteiristas fazem intercâmbio em debate da 40ª Mostra

A 40ª Mostra, junto da associação Autores de Cinema, promoveu, na última sexta-feira (28), um debate entre a realizadora e roteirista francesa Élisabeth Perceval e o consultor de roteiros e educador argentino Miguel Machalski. A conversa foi mediada pelo brasileiro Marcelo Starobinas, jornalista e autor dos roteiros do longa Jean Charles (2009) e da série Brazukas (2011). Os temas tratados no encontro foram dos métodos de trabalho de cada um à verossimilhança.

Autor de livros como El Guión Cinematográfico: un Viaje Azaroso, Machalski contou que já escreveu alguns roteiros, mas que, hoje, prefere trabalhar oferecendo consultoria a outros profissionais. “Eu fujo da escrita porque acho que, lá na frente, o processo fica muito desgastante. Até o primeiro tratamento, é ótimo. O que vem depois disso, no entanto, é complicado. Às vezes, você tem de lidar, por exemplo, com a filha de dez anos do produtor que não gostou do seu trabalho, sendo que aquele roteiro em questão não é para uma criança [risos]. Ajudar e facilitar o trabalho de outros roteiristas e desenvolver suas histórias foi se tornando cada vez mais interessante para mim”.

Élisabeth, por sua vez, segue firme na carreira desde seu primeiro roteiro, em 1993, para o filme La Nuit Sacrée, de Nicolas Klotz, com quem fez importantes curtas, vídeos, documentários e instalações cinematográficas. Este ano, ela estreou na direção ao lado de Klotz com Mata Atlântica, obra que integra a programação da Mostra.

Marcelo Starobinas quis saber dos dois qual a relação deles com o retrato do real na ficção. Machalski comentou primeiro, dizendo que existe uma pressão para que se crie um realismo natural nas tramas de ficção. “No meu ponto de vista, a ficção não é uma representação da realidade, mas, sim, uma interpretação”, disse. “Acho mais interessante um filme com um contexto completamente inventado, mas com uma realidade psicológica e relacional entre os personagens do que um filme que tenha apenas uma figura representativa, sem nenhuma dimensão pessoal, psicológica ou emocional que faça dela um ser humano, porém, que o roteirista a coloca lá só para tocar em alguma questão social, política ou histórica”.

Para Élisabeth, a ditadura do real faz parte da mídia, “que faz o espetáculo da realidade”. Segundo ela, no entanto, “é um espetáculo sem beleza, sentimento ou imaginação. O cinema traz essa singularidade, também vista em uma pintura ou numa música. Acho que podemos deixar a ditadura da realidade para o documentário televisivo, para os jornais. Porque na realidade do cinema a gente não sabe o que se passa ou o que esperar. Vamos descobrindo as pessoas ali. Por exemplo, não conhecemos a essência de muitos dos heróis que vemos nos filmes logo no começo —para que possamos esperar ou imaginar alguma coisa. Então, somos confrontados com a potência que o cinema tem de trazer essa nova realidade”.

Miguel Machalski acredita que “toda história é documental em um sentido amplo e todo documentário é ficcional em um sentido amplo”. “Me preocupa uma tendência de autores que se apegam tanto à realidade, aos fatos, no entanto, têm medo dos elementos que fazem com que uma história seja uma história. O que quero saber é o que o autor está pensando, é o olhar novo. Esse olhar novo não é realidade”, completou.

“Também enxergo uma dificuldade que, nós, roteiristas temos de desapegar da realidade social do mundo de uma forma objetiva para tentar dar esse passo rumo à subjetividade”, comentou Starobinas. “Esse apego de que o Miguel fala tem um pouco a ver com a necessidade de tornar uma história verossímil. É uma das chaves da dificuldade de fazer um roteiro porque se, por um lado, não devemos simplesmente retratar a coisa como o jornal escreveu sobre a realidade, por outro, se abdicamos completamente dessas regras, podemos criar uma desconexão no espectador, que não vai acreditar naquilo como verossímil”, descreveu.

Ao que Élisabeth complementou: “depende muito do cineasta. Existem aqueles que conseguem mostrar um personagem completamente estranho, fazendo coisas esquisitas, mas com muita sensibilidade. E, assim, vai fazer o público acreditar”.

Ana Elisa Faria

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