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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Membro do Júri, Vasco Pimentel realiza masterclass sobre o som no cinema
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30 de Outubro de 2016
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Membro do Júri, Vasco Pimentel realiza masterclass sobre o som no cinema

O universo do som no cinema foi tema de uma masterclass ministrada pelo português Vasco Pimentel na noite desta quarta-feira (26), no Itaú Cultural. Membro do Júri da 40ª Mostra, ele já trabalhou no departamento de som de obras como Visita ou Memórias e Confissões (1982, 39ª Mostra), de Manoel de Oliveira, O Céu de Lisboa (1994), de Wim Wenders, e a trilogia As Mil e Uma Noites (2015, 39ª Mostra), de Miguel Gomes.

“Ao falarmos sobre cinema, pensamos muito em imagem, mas cinema é imagem e som. Então, estou muito feliz com a oportunidade de poder escutar o Vasco”, disse a diretora da Mostra, Renata de Almeida, ao apresentar o evento, que também contou com a participação do operador, mixador e editor Tales Manfrinato, da diretora de som e professora Tide Borges e da cineasta Daniela Thomas, que mediou a aula.

“Esse é o sonoplasta mais incrível que já conheci”, iniciou Daniela, que, em 2015, filmou dois títulos com Vasco em sua equipe. “Vazante, que vocês verão em breve, é um filme silencioso. Mas o silêncio é uma das coisas mais complexas que existem e eu posso dizer que ele criou uma paisagem sonora para cada horário do dia, para cada época do ano, para cada momento emocional dos atores. As maritacas, por exemplo, servem para exprimir angústia, reforçar uma certa opressão. O Vasco é uma figura obsessiva, perfeccionista e maravilhosa”, descreveu.

A pedido de Tide, Vasco contou como funciona seu processo ao ser convidado para um trabalho. “Primeiro, tenho que sentir se aquele projeto ecoa em mim”, começou. “Em seguida, leio o roteiro sem interrupções, [atividade] que dura, mais ou menos, o tempo de cada filme. Não paro a leitura para atender o telefone ou algo assim. Tenho que sentir como aquilo flui. É nesse momento que minha veia criativa, involuntariamente, começa a funcionar. Eu ouço os diálogos, o tom das vozes. E também, obviamente, vou pensando em todos os outros sons que compõem o universo de um filme”, revelou.

Após escutar o relato do português, Tales Manfrinato contou brevemente a maneira como os profissionais brasileiros costumam exercer o ofício. “Seu método de trabalho é essencial. Sinto falta disso porque aqui nós quase não participamos da criação, mal sabemos como será a dinâmica do filme, quais serão os atores. Às vezes, não sabemos quem vai ser o ator de determinado papel até duas semanas antes de gravar; não participamos de nenhum tipo de ensaio. As informações chegam um pouco desconexas para nós. A ideia de um diretor de som participar desde o processo do roteiro até chegar à mixagem, para mim, é um sonho”, desabafou Manfrinato, que editou o som de obras como Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014) e O Gorila (2012).

Tide corroborou o que o colega disse. “A captação dá uma certa dividida em todo o processo. O diretor tem uma parte do dinheiro para filmar e só depois ele vai captar para a mixagem e para a finalização, por exemplo. É uma situação que acontece com muita frequência no Brasil”, afirmou. Ao que Daniela Thomas completou: “a cultura econômica de cada cinema é muito intocável”.

Mudando de tema, de volta à palavra, Vasco comentou sobre a relação —e a importância— entre os diálogos e o som.

“O diálogo é um elemento de som. Não é um elemento de imagem, não é literário. Ele já foi literário, mas ao passar para o corpo do ator, vira som. Em vários pontos da construção de um filme, o som está sempre presente com um papel crucial como, por exemplo, o de transformar uma frase simples em um desejo cínico ou em um medo horroroso. O diálogo pode ir de um extremo ao outro pela entonação, pela pausa, pela hesitação que o ator deu àquela partitura”.

O ator Caco Ciocler, que estava na plateia e já trabalhou com Vasco Pimentel, também falou sobre o assunto: “a gente esquece que o som, como o Vasco falou muito bem, é linguagem. A maneira como o personagem fala e se expressa, diz muito sobre ele. Existe uma construção rítmica e de fala que significa muito”.

Ana Elisa Faria

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