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Adaptação de escritor romeno é tema de debate na Mostra
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30 de Outubro de 2016
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Adaptação de escritor romeno é tema de debate na Mostra

Max Blecher é um dos principais nomes da literatura romena, apesar de ser um autor de nicho, com poucos livros publicados e quase desconhecido em seu país. Acometido por uma tuberculose vertebral – ou mal de Pott –, que o deixou praticamente imobilizado por dez anos e o vitimou em 1938, Blecher deixou uma prosa rica e poética, e que originou a adaptação Corações Cicatrizados, dirigida por Radu Jude.

Após a exibição do filme nesta quinta-feira (27), um debate com a presença do tradutor para o português do romance que baseou o filme, Fernando Klabin, e dos roteiristas Di Moretti e Marcos Lazarini, partiu da transposição da literatura para o cinema da obra de Max Blecher para discutir um dos temas mais caros da realização cinematográfica: o roteiro adaptado.

Di Moretti começou citando duas frase que exemplificam a relação que se cria entre livros que se transformam em filmes. “Não importa de onde você roube suas ideias, mas para onde você as leva”, de Jean-Luc Gordard, e “adaptar uma obra é trair por amor”, do autor brasileiro de telenovelas Walter George Durst. “Às vezes encontro roteiristas que dizem que é melhor adaptar porque a dramaturgia já está ali, mas acho isso enganoso; você tem que tirar o melhor da obra, mesmo que isso signifique uma traição”, disse, relacionando as duas famosas frases.

“Existe essa falsa ideia que adaptar é mais simples que escrever um roteiro original”, falou Marcos Lazarini. Para o roteirista, a complexidade de partir de um material pré-existente é muito maior do que construí-lo do zero. “Quando você se aproxima do corpo literário, você tem que encontrar algo ali que te mobilize, para então conseguir extrair o corpo astral daquela obra e levá-la para outra linguagem”, completou.

Corações Cicatrizados foi o segundo romance de Max Blecher que o “quase romeno” Fernando Klabin traduziu. “Foi algo muito especial, eu dizia que traduzia usando luvas”, disse a respeito da delicada prosa do escritor. Um amigo livreiro em comum foi quem o colocou em contato com o diretor Radu Jude, o que resultou em um pequeno papel no filme. “Eu disse que tinha interesse em atuar; ele me convidou e filmamos no prédio onde o autor ficou de fato de internado”.

O livro, assim como o filme, acompanha Emanuel, um jovem de 20 anos, que passa seus dias em uma clínica sofrendo de tuberculose óssea. “A obra dele é muito curta, são dois romances e um livro de poemas, e Radu usou o conteúdo de todos esses livros, além de um dos poemas também. Não é assumidamente autobiográfico, mas quem conhece a vida dele sabe que ele se baseou nisso”, refletiu o tradutor, para quem o filme foi bastante fiel ao livro.

“Ele cortou personagens e algumas outras coisas, mas a essência ele manteve”, disse Fernando, que enxerga no humor que o filme apresenta uma interessante adição à obra do autor romeno. “Eu só faria uma observação, que é a questão da situação política da Romênia às vésperas da Segunda Guerra e o antissemitismo; isso não existe na obra do Max”, ponderou, antes de relacionar as tomadas de posições recentes do país com uma imagem do filme. “Faz poucos anos que o governo assumiu a existência do Holocausto, e aquela imagem do personagem Emanuel partindo no trem lembra muito os judeus em direção aos campos de concentração”.

Os dois roteiristas ainda relacionaram a encenação do filme com a obra literária que o originou. “Todos os planos do filme são fixos, como se ele quisesse refletir a imobilidade do personagem, a letargia de toda aquela situação”, falou Di Moretti. Para Lazarini, existe uma distinção na transformação do protagonista do longa-metragem em relação ao romance. “Há uma trajetória diferente do livro e do filme desse personagem; no filme há junto com a degradação física, também a degradação mental”.

Felipe Mendonça Moraes

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