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“Persona” é debatido após projeção de cópia recém-restaurada
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22 de Outubro de 2016
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“Persona” é debatido após projeção de cópia recém-restaurada

A projeção da cópia recém-restaurada do clássico Persona, seguida de debate sobre o filme, foi um dos eventos mais concorridos desta quinta-feira (20), o primeiro dia da 40ª Mostra.

A atividade, que ocorreu no Itaú Cultural —local que abriga uma exposição sobre o longa-metragem de 1966, dirigido pelo sueco Ingmar Bergman—, reuniu o psicanalista Contardo Calligaris, a diretora do Bergmancenter, Helen Beltrame-Linné, a cineasta Tata Amaral e o jornalista Sérgio Rizzo, que mediou a conversa. O público presente também fez perguntas aos convidados.

O bate-papo em torno da obra, que completou 50 anos em 2016, abordou questões como suas distintas interpretações, suas sequências de quietude e curiosidades de bastidores. No título, a atriz Elizabeth (Liv Ullmann) sofre uma crise emocional e emudece. Para se recuperar, parte para uma casa afastada da cidade sob os cuidados da enfermeira Alma (Bibi Andersson), que a admira e tenta compreender a razão de seu silêncio. Isoladas, elas desenvolvem uma relação intensa.

Para Calligaris, as duas personagens são uma única pessoa. "Persona se trata, na verdade, da história de uma mulher só e “do processo dela de descida ao silêncio”. Em seguida, Tata Amaral também falou dos instantes silenciosos do longa. “Bergman nos ensina sobre o silêncio. Não é qualquer diretor que consegue levar seus atores a um silêncio pleno de conteúdo e significado. Ele é mestre nisso”, disse.

Outra participante a tocar no tema foi Helen Beltrame-Linné. “Ele [Bergman] criou essa estrutura dramatúrgica de monólogo, de mímica. Ou seja, são desafios para qualquer ator; e essas duas dificuldades estão combinadas no filme”. Ela ainda destacou a atuação de Liv Ullmann, que, em Persona, fez sua primeira parceria com Bergman. “A força dessa mulher me impressiona. Ela entra muda e sai calada, mas tem uma variação incrível do seu rosto. Você consegue realmente imaginar com um certo grau de precisão no que a Elizabeth está pensando. É uma atuação realmente excepcional. Porque para a Bibi [Andersson] é um pouco mais fácil, já que ela tem o instrumento da fala. Mas a Liv estava ali de corpo e alma”, destacou.

Helen, brasileira que vive na ilha de Faro, Suécia, onde a obra foi filmada, e dirige há quase dois anos o centro em homenagem ao cineasta, dividiu com os participantes algumas histórias sobre o local. “Bergman se apaixonou por Faro no momento em que lá chegou, num dia de muita tempestade. Desde então, começou a fazer melhorias locais e a empregar os moradores. Ele encontrou na ilha um refúgio”. “A casa onde se passa o filme foi construída especialmente para isso e está em Faro até hoje”, completou.

Apesar de ser visto pela maioria do público como drama, há quem acredite que esse não seja o gênero de Persona. “Alguns o enxergam como filme de terror, pois tem uma questão de vampirismo e há cenas assustadoras. Mas outra vertente acredita se tratar de um filme lésbico [risos]. Em Los Angeles, por exemplo, existia uma vídeo-locadora em que Persona era encontrado no setor de títulos pornográficos. Acho esses pensamentos interessantes”, contou Helen.

Sérgio Rizzo credita essas leituras a influências da cinefilia do diretor. “Ele era um fã de cinema absolutamente selvagem. Via de tudo. Filmes dos mais descartáveis a [Andrei] Tarkóvski e títulos da Nouvelle Vague”.

Ana Elisa Faria

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