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Refugiados são tema de debate na Mostra
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21 de Outubro de 2016
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Refugiados são tema de debate na Mostra

Desde o início de 2015, com a crise dos refugiados na Europa, as atenções se voltaram para essa questão, um problema humanitário que é constante, mas que se intensificou recentemente, trazendo consequências como o aumento da xenofobia e mudanças em relação a políticas de fronteiras em alguns países.

O documentário Exodus – De Onde Eu Vim Não Existe Mais, do cineasta alemão Hank Levine, aborda esse tema, em que retrata histórias e acompanha as jornadas de refugiados egressos de países profundamente afetados por conflitos e que tiveram de deixar suas casas.

Após a exibição do filme nesta quinta (20), as questões expostas no documentário foram tema de um debate, mediado por João Wainer, e que contou com a presença do diretor do filme, além de Dana Al Balkhi, uma das personagens retratadas no filme; e do padre Paolo Parise, responsável por uma igreja onde recebe imigrantes no centro de São Paulo.

A ideia do filme surgiu cerca de sete anos atrás, enquanto Hank acompanhava embarcações clandestinas no Senegal que seguiam em direção à costa espanhola. “Precisamos descobrir situações pouco faladas e regiões pouco conhecidas, e que merecem mais atenção da mídia”, disse ao citar a motivação para o longa. “Levei cerca de dois anos para juntar todos esses personagens”, completou. Além disso, o interesse do cineasta alemão direcionou seu olhar para um ponto específico e pouco explorado da questão dos refugiados. “Eu senti grande vontade de destacar mais as mulheres; a maioria dos refugiados são homens e as mulheres tendem a ficar invisíveis, algumas até com receio de falar”.

Esse foi um dos motivos que fez a imigrante síria Dana Al Balkhi participar do filme. “Hank me falou que queria entrevistar mulheres, queria descobrir a luta de cada uma delas e o que deixaram para trás”, disse Dana. Apesar disso o início do processo do filme foi complicado para ela. “O primeiro ano foi difícil, eu mal conseguia falar; não conseguia acessar as coisas do passado”, comentou ela, que hoje se preocupa com seu futuro e de sua família, que se encontra espalhada pelo mundo, em especial sua mãe, que ainda mora na Síria. “Eu estou falando com a minha mãe quase todos os dias, e ela não quer sair de lá, ainda que tenha consciência das coisas que ocorrem”, falou, para em seguida completar: “meu sonho é voltar para a Síria, mas para construir uma nova Síria”.

As dificuldade iniciais enfrentadas por ela no Brasil desmontam um pouco a ideia de que o país é totalmente receptivo a estrangeiros, ideia essa compartilhada de certa maneira por Paolo. “O Brasil não é um país xenófobo, o Brasil é na verdade um país racista”, disse ao citar sua experiência na igreja, que abriga 113 pessoas, a maioria delas africanas.

Pensando no futuro, Hank encara com pessimismo o cenário que se desenha pela frente. “Eu acredito que só vá piorar; a Europa hoje toma medidas e decisões medievais, em que demonstra não saber mais conviver com o outro, e os políticos se aproveitam disso”, disse ao comentar o recente plebiscito, ainda a ser aprovado pelo parlamento, que optou pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia e a recente onda de políticos populistas no continente. “Há muita coisa em jogo, como democracia e liberdade, e depende de nós mantermos essas conquistas”, concluiu.

Felipe Mendonça Moraes

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