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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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Emílio Domingos, diretor de “Deixa na Régua”
01 de Novembro de 2016
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“Eu investi em um filme sobre a juventude”

Na Vila da Penha, no Morro da Caixa D’Água e em Piabetá - todos no Rio de Janeiro - ir ao barbeiro é mais que uma necessidade, é um ponto de encontro. Dezenas de jovens fazem filas debaixo do sol quente para ter um corte milimetricamente desenhado, mas também para colocar em dia os assuntos com os amigos. Esse é o cenário de Deixa na Régua, terceiro longa do diretor Emílio Domingos. “São obras de arte instantâneas que duram não mais que uma semana”, explica.

Nos cinco meses de convivência dentro dos salões, o diretor, o fotógrafo e o técnico de som se incorporaram à rotina dos barbeiros e clientes para ouvir suas histórias. “Minha intenção era representá-los a partir da nossa relação de convivência, sem nenhum juízo de valor anterior.”

Por que você decidiu fazer esse filme?
Foi por acaso. Comecei a fazer A Batalha do Passinho (2012) e uma das primeiras coisas que me chamou a atenção foi a estética: o cabelo, a sobrancelha, uma onda um pouco andrógina. Todos eles eram muito vaidosos e preocupados com a imagem. Os cabelos, especialmente, eram quase esculturas e chamavam muito a atenção. Se meu primeiro interesse era estético, depois me interessou o fato de que ir ao barbeiro era um encontro, em que 20 garotos se juntavam para falar sobre tudo, a vizinhança, relações amorosas, violência, família. Eu investi em um filme sobre a juventude.

Como retratar essa juventude?
Existe uma concepção pré-estabelecida do que é ser jovem e a primeira coisa que procuro fazer é observar, algo que herdei da antropologia, minha formação anterior. Eu sou muito curioso e gosto muito de ouvir e estava aberto a ouvir o que eles tinham para falar. Minha intenção era representá-los a partir da nossa relação de convivência, sem nenhum juízo de valor anterior.

O corte de cabelo é uma questão de identidade?
É uma questão de afirmação da sua identidade diante de um grupo. A imagem é primeira coisa que as pessoas veem. E também é importante para os barbeiros, que veem o corte como uma forma de exibir o trabalho para a sociedade. Como cada pessoa é um outdoor, eles não podem errar. É um trabalho artesanal, mas que dura apenas uma semana.

Esse encontro no barbeiro remete a uma vida do interior, não a uma cidade grande como o Rio.
É curioso ver isso nos jovens, que criam um ritual em um mundo tão frenético, mas no fim das contas temos uma necessidade de nos relacionarmos. Hoje em dia, com as redes sociais, a demanda dos encontros pessoais está diferente, mas o barbeiro é uma necessidade. De certa maneira, esse ritual faz com se mantenha essa relação de conversa, de troca, de prosa.

Você se impressionou com os assuntos que eram discutidos?
Com os assuntos não, mas a maneira como conseguem falar da intimidade publicamente com tanta naturalidade, isso sim me surpreendeu. É uma geração meio desprendida, do facebook, do instagram, que revela as intimidades nas redes sociais e que pessoalmente vai até além. Eles não deixam nada subentendido, falam tudo com detalhes.

Você exibiu o filme para eles?
Sim, eu sempre faço isso para ver se o personagem está se sentindo representado naquelas imagens. Para mim é o momento mais tenso, mais até do que a estreia. É o momento que estão abertos a fazer qualquer objeção. Eu gosto de pensar nos personagens como coautores, no sentido de uma troca de ideias ao longo do processo. O filme é portanto uma construção conjunta.

Juliana Deodoro
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